TV Anhanguera flagra uso de máquinas caça-níqueis, em Anápolis
Equipe de reportagem entrou em estabelecimentos do centro e da periferia.
Jogo ilegal foi visto em bares, borracharias e loja de produtos agropecuários.
A equipe da TV Anhanguera registra flagrante do uso das máquinas caça-níqueis, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Equipe de reportagem entrou em dez bares no centro e na periferia da cidade com uma câmera escondida.
Em alguns lugares, a fachada é discreta e os caça-níqueis ficam escondidos (veja vídeo ao lado). Para chegar até eles é preciso passar por uma porta pequena até um lugar escuro. Em um único bar, foram encontrados sete equipamentos. A maioria das máquinas está ocupada por pessoas jogando. Uma criança foi vista no colo de um apostador.
A exploração ilegal do jogo acontece também em borracharias e loja de produtos agropecuários. Um homem confessa que já gastou cerca de R$ 100 em pouco tempo de jogo.
Em estabelecimentos da região central de Anápolis, as máquinas ficam expostas. Em um bar, os aparelhos funcionam como uma vitrine, convidando os apostadores. Ninguém parece se preocupar com a fiscalização.
Um bar chega a expor o caça-níquel na calçada, a menos de 50 metros de uma delegacia de polícia. Em outro bairro na mesma rua há três bares com caça-níqueis. O comerciante Deusdete Nunes Santos disse não ser pelas máquinas. “Eu as coloquei [máquinas] na responsabilidade dele [do dono nas máquinas]. Ele disse que qualquer coisa que houvesse era só ligar para ele”, afirma.
Sem fiscalização, comerciantes e donos dos equipamentos continuam lucrando com os jogos de azar. “A gente tem uma porcentagem. Eles deixam aí e a gente fica com uma porcentagem. O ganho é razoável, é só um quebra-galho, uma ajuda”, comenta.
Sobre os ganhos dos apostadores o comerciante declara, depois de pensar um pouco : “bem ela paga bem também”.
A jogatina em caça-níqueis não é crime, mas é uma contravenção penal, ou seja, uma desobediência a lei. A pena para o comerciante e também para o dono do equipamento pode chegar a no máximo um ano, mais multa estipulada por um juiz. A pena geralmente é paga em serviços prestados à comunidade ou doações de cestas básicas e as máquinas são apreendidas.
Fonte: G1
Edição: anapolisgonews
A exploração ilegal do jogo acontece também em borracharias e loja de produtos agropecuários. Um homem confessa que já gastou cerca de R$ 100 em pouco tempo de jogo.
Em estabelecimentos da região central de Anápolis, as máquinas ficam expostas. Em um bar, os aparelhos funcionam como uma vitrine, convidando os apostadores. Ninguém parece se preocupar com a fiscalização.
Um bar chega a expor o caça-níquel na calçada, a menos de 50 metros de uma delegacia de polícia. Em outro bairro na mesma rua há três bares com caça-níqueis. O comerciante Deusdete Nunes Santos disse não ser pelas máquinas. “Eu as coloquei [máquinas] na responsabilidade dele [do dono nas máquinas]. Ele disse que qualquer coisa que houvesse era só ligar para ele”, afirma.
Sem fiscalização, comerciantes e donos dos equipamentos continuam lucrando com os jogos de azar. “A gente tem uma porcentagem. Eles deixam aí e a gente fica com uma porcentagem. O ganho é razoável, é só um quebra-galho, uma ajuda”, comenta.
Sobre os ganhos dos apostadores o comerciante declara, depois de pensar um pouco : “bem ela paga bem também”.
A jogatina em caça-níqueis não é crime, mas é uma contravenção penal, ou seja, uma desobediência a lei. A pena para o comerciante e também para o dono do equipamento pode chegar a no máximo um ano, mais multa estipulada por um juiz. A pena geralmente é paga em serviços prestados à comunidade ou doações de cestas básicas e as máquinas são apreendidas.
Fonte: G1
Edição: anapolisgonews
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