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domingo, 29 de abril de 2012


Pesquisa mostra liderança de Anápolis na região do Centro-Goiano
Anápolis liderança na região Centro-Goiano
A Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan), através da Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informações Socioeconômicas (Sepin) divulgou recentemente um caderno contendo os principais indicadores das regiões de planejamento de Goiás. Segundo o levantamento, os 246 municípios goianos estão distribuídos em 10 regiões, sendo que Anápolis está situada na Região Centro Goiano (eixo da BR-153), que engloba 43 municípios.
O estudo da Segplan/Sepin, de certa forma, não traz novidade em relação ao destaque e à influência que Anápolis tem nesta região, do ponto de vista social e econômico. Mas, por outro lado, é interessante notar o avanço de algumas cidades vizinhas como Goianésia; Ceres; Jaraguá; Vila Propício, Barro Alto e Rubiataba, que têm apresentado um balanço positivo em seus indicadores devido, por exemplo, a grandes empreendimentos como a mineradora Anglo American, um dos maiores grupos de mineração do mundo que aportou investimentos de cerca de US$ 1,8 bilhão, transformando o cenário econômico da região, com impacto em outras localidades, inclusive, Goianésia.

O Centro Goiano reúne o terceiro maior contingente populacional entre as 10 regiões de planejamento de Goiás, com população de 628.765 habitantes (12,6% da população do Estado) em seus 31 municípios, ficando atrás das regiões do Entorno de Brasília, que já conta com 1.065.423 habitantes num total de 19 municípios e da região Metropolitana de Goiânia, com 2.206.134 habitantes espalhados num total de 20 municípios, dentre eles Goiânia (Capital) e Aparecida de Goiânia, que são as duas cidades mais populosas do Estado. Na região do Centro Goiano, Anápolis tem, disparadamente, a maior população: 338.544 habitantes, seguido por Goianésia, 60.346 habitantes e por Jaraguá, 41,870 habitantes. Em todos os municípios, a população urbana é predominante.

Anápolis tem a menor taxa de analfabetismo na região, 5,30%. Depois vem Ceres (6,95) e Rialma (7,51%). A média na região é de 7,65%, um pouco acima da média do Estado, que é de 7,32%. Ainda foram levantados os indicadores sociais de população atendida com água tratada, esgoto e coleta de lixo. No caso do abastecimento de água, Anápolis tem um percentual de 95,30% de cobertura, entretanto, em 19 municípios na região, o atendimento já chega a 100%. A média na região é de 93,93, pouco superior à do Estado, 91,49%. Em relação ao serviço de esgoto, a maior cobertura deste benefício é em Goianésia (58,15% da população atendida), seguida por Anápolis (49,83%) e Ceres (44,92%). Neste caso, a média na região é de 37,86% contra 41,29% do Estado, uma vez que várias cidades não são sequer contempladas. E, com relação à coleta de lixo, Anápolis possui o melhor índice: 98,21%, seguido por Goianésia (94,14%) e por Ceres (93,40%). A média na região é de 91,17% e no Estado, de 91,02%.
A pesquisa Segplan\Sepin aponta o município de Vila Propício como o maior produtor de grãos na região do Centro-Goiano, com total de 49,6 milhões de toneladas. Anápolis vem, apenas, na sétima posição, com 13,9 milhões de toneladas. Os números do levantamento são referentes a 2010. Jaraguá tem o maior rebanho bovino (158.250 cabeças).  Novamente, Anápolis está na sétima posição, com 74.000 cabeças. Jaraguá, Goianésia e Rubiataba são os maiores produtores de leite. Anápolis é o oitavo colocado.

Com relação à balança comercial, Anápolis tem a liderança na região, tanto nas exportações (US$ 254 milhões), quanto nas importações (US$ 3,169 bilhões), números referentes a 2011. No ano passado, os municípios de Goianésia e Barro Alto tiveram volumes de exportações superiores a US$ 80 milhões, números bastante significativos. As importações feitas por Anápolis fazem com que a região concentre 55,57% de todo o volume das compras internacionais goianas.
Um dado interessante revelado pela pesquisa é com relação à arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em valor nominal, Anápolis é líder absoluto, com valor de R$ 550,2 milhões. Logo a seguir vêm Goianésia (R$ 27,7 milhões) e Ceres (R$ 18,3 milhões). O estudo acompanhou a variação ocorrida na arrecadação, entre o período de 2000 a 2011. Nesta variável, Anápolis fica na quarta posição, com crescimento de 329,59% no período. O primeiro lugar absoluto é do Município de Pilar de Goiás, que registrou uma variação na arrecadação do ICMS de 2.626%, seguido por Itapaci (731,2%) e Carmo do Rio Verde (617,15%).

O estudo trouxe, ainda, os indicadores sobre o Produto Interno Bruto dos 31 municípios da região do Centro Goiano. Anápolis aparece na frente, com PIB de R$ 8,109 bilhões, representando 76,15% da riqueza produzida na região. Em seguida vem Goianésia, com R$ 543 milhões (5,10%); Jaraguá, R$ 299,4 milhões (2,81%) e Ceres, R$ 193,6 milhões (1,82%). A riqueza é também melhor distribuída em Anápolis, que tem um PIB per capita de R$ 24.139,06 (ano). Rianápolis vem em segundo, R$ 17.466,17; Vila Propício em terceiro, R$ 16.752,19 e em quarto Barro Alto, R$ 13.340,78.
Quanto ao rendimento nominal médio mensal, a pesquisa mostra Barro Alto na primeira posição, com R$ 1.874,88; em segundo Campo Limpo de Goiás, R$ 1.281,81; em terceiro Rianápolis, R$ 1.280,66 e Anápolis em quarto, R$ 1.257,22.

Com um crescimento econômico que a coloca em posição de destaque na região do Centro Goiano, Anápolis tem algumas ameaças que podem significar, a médio e longo prazos, uma queda desse dinamismo que a acompanha na última década.
Uma das maiores preocupações das autoridades políticas e empresariais da região é com relação à expansão do polo industrial. Atualmente, o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) possui mais de 120 empresas em operação, abrigando o segundo maior polo de produção de medicamentos do País e uma indústria automotiva, além de plantas em vários outros segmentos como: logística e transporte; alimentação, indústria metal e uma fila com pelo menos 30 empresas aguardando áreas para fixar as suas plantas produtivas.


com informações do jornal contexto
edição: anapolisGOnews
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