Casal é preso suspeito de fraudar vestibular para medicina
da PUC-GO
Um casal foi preso na manhã desta segunda-feira (4), no
Campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Jardim Goiás,
em Goiânia, durante provas do vestibular de meio de ano da instituição. Segundo
a Polícia Civil, eles apresentaram documentos falsos e realizaram a prova para
o curso de medicina no lugar dos verdadeiros candidatos.
A assessoria de imprensa da PUC-GO informou que somente a
prova feita pela dupla foi cancelada. No entanto, esclarece que o vestibular
para medicina está mantido. O Departamento Jurídico da instituição está
avaliando a situação. Neste processo seletivo, a instituição oferece 4.315
vagas em 46 cursos, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos. Para
medicina, 3.800 alunos concorreram à 40 vagas.Fraude
A fraude foi descoberta no momento da verificação da identidade e impressão digital dos candidatos. Eles fizeram a prova e foram abordados ao sair da sala. De acordo com o delegado Murilo Polati, do 8º Distrito Policial, para onde a dupla foi levada, a mulher já tem passagem pela polícia: “Ela tem passagem no Rio de Janeiro por falsificação de documentos, estelionato, falsificação de sinal identificador de veículo e formação de quadrilha”.
O delegado acredita que a suspeita tenha usado um ponto eletrônico para trocar informações com pessoas do lado de fora do prédio. Quanto ao rapaz, que é de Minas Gerais, Murilo Polati informa que ele é aluno do 1º período de medicina: “A princípio, achamos que o rapaz é estudante de medicina”.
A polícia está fazendo uma diligência para encontrar os
candidatos que contrataram o serviço da dupla. O delegado Murilo Polati
acredita também que o casal agia junto. “A situação indica que eles agiam
juntos. Segundo o que foi passado pela PUC, eles ficaram na mesma sala, próximos
um do outro”.
Segundo a polícia, a mulher receberia uma quantia de R$ 8
mil para realizar o exame. Já o rapaz não quis informar quanto ganharia. Os
dois seriam agenciados por uma mesma pessoa, suspeita de chefiar uma quadrilha
especializada em fraudar provas de concursos públicos e vestibular em todo o
país.A Polícia Civil recomenda o cancelamento da prova. O delegado Murilo Polati acredita que outras pessoas estejam envolvidas no esquema: “Há a suspeita de que outras pessoas também tenham praticado o crime hoje, mas passaram ilesos. Já temos depoimento, pelo menos informal, de que oito a dez facções estariam presentes nesse vestibular de medicina e, dentro desses candidatos, supostamente um número muito maior de suspeita de fraude”.
A dupla deve ser autuada por estelionato, falsificação ideológica e uso de documentos.
com informações da tv anhanguera
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