Um casal homoafetivo formado por duas mulheres conseguiu no
Conselho Regional de Medicina de Goiás (CRM-GO) o direito de se submeter às
técnicas de reprodução assistida. A decisão inédita do conselho, autoriza que
uma delas participe da gestação com a fertilização dos próprios óvulos, a
partir de inseminação artificial com sêmen de doador. Os embriões poderão ser
transferidos para o útero da companheira.
A decisão foi assinada pelo médico conselheiro Aldair Novato
Silva. Ele acredita que o caso deve abrir precedente para outros casais. “Isso
gera uma jurisprudência dentro do próprio Conselho Federal. Em meu aparecer,
ampliei as possibilidades que podem surgir diante das uniões homoafetivas. É claro
que a lei não antecipa fatos e pode ser que surja uma situação diferente daquilo que decidimos”.Por problemas de saúde, uma das mulheres não pode oferecer o óvulo para fecundação imediata. Por isso, a outra já passou por um procedimento de inseminação artificial comum no último dia 29 de junho. O resultado para saber se a técnica de reprodução foi bem sucedida deve sair na próxima sexta-feira (13). Com a decisão do CRM, o casal homoafetivo já planeja o próximo herdeiro: com uma delas fazendo a doação do óvulo e a outra a gestação.
Com informações da CBN Goiânia
edição: anapolisgonews
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