Greves
trazem prejuízo de R$ 100 mi a Anápolis, estima Porto Seco em GO
Estimativa é
de que 20% dos impostos deixaram de ser arrecadados.
Previsão é a
de normalizar os serviços até o final desta semana.
Após 40
dias, os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
Ministério da Agricultura e Pecuária e Receita Federal decretaram o fim da
greve das categorias na quarta-feira (29). Os prejuízos começam a ser somados
na região de Anápolis, a 55 km de Goiânia. A estimativa da administração do
Porto Seco é de que o município tenha deixado de arrecadar 20% em impostos, o
equivalente de R$ 100 milhões.
A greve da
Anvisa começou no mês passado. A agência é responsável por autorizar a entrada e
saída de insumos farmacêuticos no país. Como os medicamentos estavam parados
nos armazéns do Porto Seco, começaram a fazer falta em algumas partes do país.
Esperamos
que greves como essa não ocorram mais. Aconteceram três greves em uma só, com
entidades importantíssimas. E isso quase prejudica e até mesmo ceifa vidas em
hospitais, clínicas e laboratórios”, comenta o superintendente do Porto Seco
Centro-Oeste, Edson Tavares.
Já na quarta-feira (30), o movimento era
intenso no Porto Seco de Anápolis. A mercadoria estava sendo descarregada e os
contêineres estavam ficando vazios. A fila de caminhões é enorme, e eles não
param de chegar. Toda essa correria é para pôr em ordem as importações e
exportações que deixaram de acontecer. Com o fim da paralisação, foi montada
uma força-tarefa até que os trabalhos sejam normalizados. A previsão é de que o
trabalho seja normalizado até o fim da semana.
“Estamos
trabalhando em dois turnos para dar conta de suprir os laboratórios e os
centros de distribuição. Estamos trabalhando com duas equipes para dar
agilidade a essa liberação”, ressalta o superintendente.
Fonte: G1/GO
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