Professores da Universidade Federal de Goiás (UFG)
decidiram, na tarde desta terça-feira (28), manter a greve que já dura 82 dias.
Dos 668 participantes da assembleia, realizada em Goiânia, 362 votaram pela
continuidade da paralisação e 302, contra. Houve ainda quatro abstenções.
Ligada a uma entidade que fechou acordo com o governo
federal, a Associação dos Docentes da UFG (Adufg) defendeu o retorno ao
trabalho. "Realmente não há mais espaço de negociação", disse a
presidente da Adufg, Rosana Borges.
Mas o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de
Ensino Superior (Andes) defende a retomada das negociações. "Até a parte
financeira que divulgaram, de reajuste de 25% a 45%, é uma falácia",
criticou Almir Menezes Filho, do comando de greve da Andes.
Para o alunos, os prejuízos com a greve são grandes.
"Tem a questão das formaturas, de matrículas e, inclusive, pode afetar o
vestibular do fim do ano", reclamou a estudante Milena Bittencourt.
De acordo com o Comando Local de Greve, os docentes da UFG
vão sair, na manhã desta quarta-feira (29), em caravana até Brasília. O
objetivo é participar de uma audiência pública na Câmara de Educação, Cultura e
Esporte do Senado Federal. A próxima assembleia da categoria está pré-agendada
para o dia 11 de setembro.
com informações da tv anhanguera
edição: anapolisgonews
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