Greve dos anestesistas de GO deixa pacientes sem previsão
para cirurgias
São 120 pacientes, todos com fraturas a espera de uma
cirurgia ortopédica em Goiânia. Todos casos de urgência em que a demora pode
comprometer o tratamento. Mas, com a greve dos anestesistas em Goiás, muitos pacientes
não têm previsão para serem operados. Eles entraram em greve na segunda semana
de maio por causa de atrasos nos pagamentos à categoria.
De acordo com a Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do
Estado de Goiás (Coopanest-GO), a dívida é de aproximadamente R$ 7 milhões.
“Operar uma fratura depois de 15 dias é muito mais difícil porque ela já se
consolidou de forma viciosa. Então, são fraturas que podem deixar sequelas no
paciente se não operar em tempo hábil”, explica o médico.Cerca de 90% das cirurgias feitas em um hospital particular no Setor Campinas são pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por causa da mobilização, a unidade esta parcialmente parada. “Nós estamos fazendo cirurgias de fêmur, úmero e tíbia, mas as outras fraturas que também são consideradas cirurgias de urgência não estão sendo feitas”, diz o médico Cristiano Alves.
O eletricista Igor Stenio sofreu acidente de moto e quebrou o tornozelo. Mesmo com dores, está sem previsão de operar. “Eu não sei o que vai acontecer nem quando vai acontecer. A gente fica apreensivo sem saber o que fazer”, diz.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os pagamentos atrasados da rede conveniada serão quitados por regularização de despesas, ou seja, a cooperativa mostra todos os serviços feitos no período e a documentação será analisada pelo controle interno. Isto porque, segundo a secretaria, não há um contrato assinado entre a cooperativa e o estado. Ainda de acordo com a secretaria, um novo contrato deve ser assinado essa semana.
com informações da tv anhanguera
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