Meta é vacinar 99,8% do rebanho
Aberta no último dia 27, a primeira etapa da campanha
de vacinação contra febre aftosa quer imunizar pelo menos 99,8% do
rebanho bovino de cerca de 75 mil cabeças existentes na zona rural
de Anápolis. A estimativa é do médico veterinário José Carlos Nogueira,
da Agrodefesa ponderando, no entanto, que a meta do órgão é a de imunizar
100% do rebanho de bovino e também de bubalinos que vivem em propriedades
rurais do Município. A primeira etapa da campanha se estende até o
dia 31 de maio.
"Normalmente, menos de 0,2% do rebanho fica sem receber doses da
vacina", explica o médico veterinário revelando que além de
Anápolis, a unidade local da Agrodefesa coordena também a campanha
nos municípios de Campo Limpo, Terezópolis de Goiás e Goianápolis
onde, juntos, existe um rebanho de bovinos e bubalinos que ultrapassa
a 100 mil cabeças. Em todo o Estado, a Agrodefesa tem a meta de imunizar
mais de 21 milhões de cabeças de gado, número que representa 99% do rebanho
de bovinos e de bubalinos em Goiás. Considerada uma doença viral de fácil contágio, a febre aftosa afeta principalmente os bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e outros animais que têm cascos fendidos, conforme explica a Agrodefesa revelando que os sinais clínicos mais sérios ocorrem em bovinos e suínos. Após a contaminação, a Agrodefesa recomenda sacrificar todos os animais existentes em um raio de três quilômetros porque não existe tratamento contra a doença, mas apenas medidas profiláticas, através da vacinação.
O veterinário José Carlos Nogueira informou que a 17anos não existem registros da doença em Goiás, o último deles ocorrido em Santa Bárbara de Goiás, em 1995. Hoje, em 119 municípios goianos a vacinação é obrigatória. Anápolis não se inclui entre estes municípios, segundo informou o veterinário José Carlos revelando que o objetivo da Agrodefesa é obter o controle da aftosa sem vacinação até 2015. Para alcançá-lo, o Programa Estadual de Enfermidades faz coleta anual de amostras sorológicas, visando o controle da doença e realizadas fiscalizações freqüentes nas fronteiras para impedir a entrada de animais infectados oriundos de outras regiões.
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