Eletrobras fica com 51% do controle acionário da Celg
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Por questões burocráticas, a Eletrobras deve assumir de fato a Celg em no mínimo seis meses, porque, mesmo com as regras estabelecidas hoje, a holding CelgPar tem de comprar as ações que não pertencem ao Estado, e que são minoria, para integralizar os 51% que serão repassados à Eletrobrás e, para isso, deve ter a anuência dos acionistas.
Uma das mudanças já anunciadas é que no dia 4 de maio, será
formado um conselho de administração, a Eletrobras vai indicar quatro membros e
o governo do Estado mais dois. O presidente deste conselho será o atual diretor
de distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira da Silva.
O acordo propõe também redistribuir funcionários da empresa,
adequando onde há excesso e onde há falta. Em janeiro, a Celg já reduziu o
quantitativo de funcionários em cerca de 200, com a adoção de um Plano de
Demissão Voluntária.
A Celg está há seis anos proibida de repassar aos
consumidores os reajustes tarifários aprovados pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) por falta de pagamento de encargos do setor elétrico,
prejudicando a situação financeira da empresa.
Com o acordo firmado, a Eletrobras pode investir nos
próximos cinco anos a quantia de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão para melhorar a
qualidade do serviço da Celg.
De acordo com o presidente da Eletrobras, José da Costa
Carvalho Neto, a prioridade da Eletrobrás no momento é investir na distribuição
de energia, construindo novas subestações e reforçando as 105 existentes. Ele
anunciou que serão construídas 37 novas subestações e citou que as quatro
primeiras serão em Trindade, Niquelândia, Caldas Novas e Luziânia.
edição: anapolisGOnews
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