Prefeito de Itumbiara
é considerado “persona non grata” em
Anápolis
O prefeito de Itumbiara, Zé Gomes da Rocha (foto, camisa tricolor),
ex-deputado federal, ex-presidente do Itumbiara, passou a ser “persona non
grata” em Anápolis. Os dirigentes da Anapolina acusam o patrono do clube Itumbiarense
de promover o “cai cai” do Tocantinópolis, que tirou o time da segunda fase do
Campeonato Brasileiro da Série D.
“Este cidadão faz e desfaz aqui no Estado de Goiás e ninguém
fala nada. Depois ele aparece aqui na cidade com uma conversa mansa e todo
mundo entra. Para mim, ele não é benquisto na cidade de Anápolis”, afirmou um
dos comentaristas de uma emissora de rádio local. (Rádio São Francisco de
Anápolis)
ENTENDA O CASO
A Anapolina vencia o Tocantinópolis por 4 a 1 e precisaria
fazer mais um gol para igualar-se com o mesmo saldo de gols de três do
Itumbiara, que perdeu do Tupi-MG, por 1 a 0. Ambos terminaram com os mesmos 13
pontos, na vice-liderança do Grupo 5. O Itumbiara, com vantagem no saldo – 3 a
2 – ficou com a segunda vaga. A primeira foi do Tupi, com 14 pontos.Acontece que ainda faltavam 20 minutos para terminar o jogo em Anápolis, quando o Tocantinópolis promoveu o famoso “cai cai”. Já tinha tido jogadores expulsos e ficou com mais dois machucados. Com apenas seis jogadores, não poderia mais seguir na partida. E quem teria promovido toda esta confusão?
Para todos em
Anápolis, não há dúvidas: José Gomes da Rocha. Segundo informações colhidas por
nossa redação, o técnico Vitor Hugo, do Itumbiara havia confirmado que seu
clube, através de Zé Gomes, teria mandando uma gratificação, que seria de R$ 50
mil, para o Tocantinópolis evitar que a Anapolina fizesse o saldo de gols
necessário para se classificar, para Vitor Hugo esse tipo de estímulo é legal. “O Prêmio, é claro, seria para o
Tocantinópolis não perder. Estimular para vencer é legal”, contou Vitor Hugo.
Revoltado com o que
considerou de “palhaçada”, o técnico da Anapolina, Nivaldo Lancuna, também
descarregou a sua indignação para os jogadores do Tocantinópolis, que se
sujeitaram a fazer um papel tão antidesportivo.
“É uma cambada de
bandidos, de palhaços. Eles não devem ser jogadores de futebol e sim artistas.
Nunca vi um absurdo tão grande”, garantiu, revoltado, Nivaldo Lancuna.
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