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Na última terça-feira (17) membros das duas instituições estiveram na Regional conversando com o delegado Luiz Teixeira. Também participaram do encontro o deputado estadual Carlos Antonio (PSC) e o representante do Conselho da Comunidade Franklin Delano.
Na ocasião, a cela do 1º Distrito, que funciona na Regional, permanecia ocupada por 16 presos que aguardavam transferência para a CPP. Não há no local as mínimas condições de higiene e para alimentação. O grupo ainda convive com a falta de espaço para passar as noites. Diante do fato, Carlos Antônio se comprometeu em conversar com o governador Marconi Perillo (PSDB) para pedir agilidade na construção de um terceiro pavilhão no Centro de Inserção Social (CIS), a cadeia pública de Anápolis, disponibilizando mais 90 vagas.
Carlos Antônio acrescenta que vai apoiar os membros das
comissões de Direitos Humanos na tentativa de sensibilizar a Justiça sobre a
necessidade de retomar pelo menos mais 100 vagas no presídio em Anápolis. O
deputado afirmou que, em conversa com o diretor da cadeia pública, Danilo de
Carvalho, tomou conhecimento que antes da interdição da unidade, em agosto de
2011, em celas que caberiam oito presos, haviam30. Hoje, as mesmas celas têm
apenas duas pessoas.
O titular da Regional de Anápolis, Luiz Teixeira, também
pede maior flexibilidade por parte do Judiciário. A informação do delegado é
que a juíza responsável pela interdição da cadeia pública, Lara Gonzaga Jayme,
está de férias, mas que os membros das comissões de Direitos Humanos podem
tentar uma conversa com o juiz substituto, Gabriel Consiglieiro, alertando-o
para as consequências e os transtornos que a falta de vagas provocam no
trabalho dos policiais.
O delegado explica que também vai contatar as unidades
prisionais de cidades próximas a Anápolis. A manobra objetiva conseguir vagas
para evitar o amontoado de presos na cela do 1º Distrito Policial. De acordo
com a disponibilidade, detentos de Anápolis poderiam ser removidos para
Abadiânia, Inhumas, Corumbá, Nerópolis e Petrolina.
O diretor do presídio de Anápolis, Danilo de Carvalho,
contou que até a última quinta-feira (19) a unidade era ocupada por 207
reeducandos. Segundo ele, à época da interdição, a cadeia pública chegou a ser
habitada por mais de 450 presos
Danilo de Carvalho analisa que a ideia de construir um novo
pavilhão na cadeia pública é boa. Segundo ele, trata-se de uma alternativa para
amenizar os transtornos para a polícia, mas que ela não vai resolver o problema
da falta de vagas em longo prazo.
Fonte: Fernanda MoraisEdição: anapolisGOnews
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