Bebê de um ano e meio morre de Leishmaniose visceral em
Anápolis
Uma menina de um ano e meio morreu na última quinta-feira,
vítima de Leishmaniose visceral, a forma mais grave da doença. A criança passou
14 dias internada na UTI pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis,
mas o estado de saúde só piorou, apesar dos medicamentos. Segundo os médicos,
ela já deu entrada na unidade de saúde em estado gravíssimo.
A família mora na periferia de Pirenópolis, a 68 km de Anápolis-Go.
A forma visceral da doença é comum no município, assim como em Cocalzinho e
Corumbá. A transmissão acontece por meio da picada do mosquito palha
contaminado e, se não tratada, é fatal em quase 100% dos casos.
A Leishmaniose é uma patologia comum a humanos e cães, o que
representa um risco para pessoas, já que o mosquito pode picar ambos transmitir
a doença de um para o outro. A forma visceral ataca principalmente o baço e o
fígado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Pirenópolis, no ano passado,
houve pelo menos cinco registros da doença. Neste ano, a única notificação
confirmada foi a da criança morta na última semana.
Segundo a secretaria Estadual de Saúde, no ano passado, 43
cães foram identificados com Leishmaniose. Destes, um morreu, 14 foram
sacrificados e 13 ainda estão na casa dos donos, que se recusam a entregar os
animais, para o Centro de Zoonoses. Ainda não existe tratamento para a doença
em cães, o que, na maioria dos casos leva à eutanásia do animal.edição: anapolisGOnews
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