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segunda-feira, 19 de março de 2012

CPI sobre Operação Monte Carlo já tem número de assinaturas
Delegado da PF e hoje deputado federal, Protógenes Queiroz (PCdoB) lançou-se à missão de conseguir as assinaturas para que fosse aberta investigação para descobrir o envolvimento de políticos nas operações ilegais de caça-niquel e já ultrapassou número mínimo de rubricas
 
 
 
 

Segundo jornal eletronico brasil 247, o deputado protógenes sofreu ameaças por conta da decisão de abrir a CPI
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) conseguiu ultrapassar o número mínimo de assinaturas para protocolar o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o envolvimento de políticos com o bicheiro de Goiânia, Carlinhos Cachoeira. Protógenes pretende levar a investigação a diante, mesmo sob ameaça.
Na semana passada, o empresário que se encontra em um presídio de segurança máxima em Natal, mandou um recado para que desista da CPI, como foi divulgado pelo jornalista Claudio Humberto. “Estou ansioso para relembrar as reuniões que tive com Protógenes em Goiânia, sempre na companhia do agente Dadá, até para tratar de assuntos nada republicanos”. O agente citado seria o sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, um dos presos pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou atividades ilegais de Cachoeira e de policiais a seu serviço.
Já se sabia que Cachoeira nomeava delegados no governo do tucano Marconi Perillo e financiava campanhas de políticos de todos os partidos, inclusive do PT. As provas até agora obtidas pela PF indicam também que o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) recebeu dele uma cozinha completa como presente de casamento e pareceu manter uma amizade íntima com o bicheiro em conversas telefônicas, se referindo a ele como «professor ». Mas o envolvimento com Protógenes é uma nova bomba.
A CPI que o deputado postula agora vai jogar luz sobre o sargento Dadá – que ilumina as práticas ilegais, como corrupção passiva, prevaricação e interceptação telefônica ilegal, que o STF investiga contra os ex-delegados Paulo Lacerda e Protógenes Queiroz na operação Satiagraha.
Foi o sargento Dadá que entrou em contato com a jornalista Andrea Michael, da Folha de S. Paulo, revelando detalhes da operação Satiagraha. A partir de uma reportagem publicada por Michael na Folha, teve início a ação controlada que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Dadá, figura notória no mundo da espionagem ilegal, era um agente a serviço de Protógenes. Ele está preso, sob a suspeita de ter montado um aparato de grampos ilegais, usado por Carlinhos Cachoeira para fortalecer seus laços políticos no governo de Goiás.
Além dele, Cachoeira usa o araponga Jairo Martins em ameaça a Protógenes, também pego na Operação Monte Carlo.. Foi ele quem gravou a fita de Maurício Marinho recebendo propina em 2005, no marco zero do Mensalão, e a entregou ao jornalista Policarpo Júnior, de Veja. Fonte regular da revista, ele também recebia pagamentos mensais da quadrilha do bicheiro.
A PF e a Procuradoria geral da República estão analisando centenas de horas de interceptações telefônias com diálogos de Cachoeira que comprometem políticos de vários partidos. Protógenes, que já contabiliza 220 apoios às investigações dos jogos ilegais, quer conseguir mais de 300 assinaturas para garantir representatividade no pedido.
 
Edição: anapolisGOnews
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