Dilma confirma para julho deste ano inauguração da Norte-Sul em Goiás
Presidente manteve cronograma de entrega do trecho até Anápolis.
Para isso, cobrou mais agilidade nas obras em primeira visita após eleita.
Na primeira visita a Goiás desde a eleição, a presidente Dilma Rousseff pediu agilidade nos trabalhos da ferrovia Norte-Sul. Nesta quinta-feira (15), ela vistoriou canteiros de obras aqui em Anápolis, se reuniu com empreiteiros em Goianira e avisou: quer inaugurar o trecho até Anápolis em 20 de julho deste ano e concluir o projeto até julho de 2014.
"Pretendemos até 2014 estar com ela [a ferrovia] funcionando com locomotivas e trens transportando cargas e pessoas de Estrela d'Oeste até lá em cima, em Açailândia", disse Dilma durante entrevista coletiva. Fez questão de frisar que não tratava de uma visita política, mas sim de trabalho.
A obra da Norte-Sul se arrasta há 24 anos. O projeto, iniciado em 1987 no governo do então presidente José Sarney (PMDB), foi retomado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e teve a conclusão adiada por diversas vezes.
Para evitar mais um adiamento, Dilma saiu do Planalto para se reunir, no interior de Goiás, com dirigentes e técnicos de todas as empresas responsáveis pelo consórcio Norte-Sul. Entre as empreiteiras, estavam presentes da Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, SPA, Tiisa, Aterpa, Pavtec e Constran.
Participaram da reunião os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos (PSDB); os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior; além do novo presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias - empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes - José Castello Branco.
No evento, a presidente tratou ponto a ponto do que falta para a conclusão da parte chamada de tramo central, que vai de Palmas (TO) a Ouro Verde (GO) e inclui o ramal Anápolis, com extensão de 802 quilômetros. Também tratou dos cinco trechos do tramo sul, que liga Ouro Verde a Estrela D'Oeste (SP), com 681 quilômetros.
Entre os problemas detectados durante a reunião estão as desapropriações. De acordo com a assessoria do governador Marconi Perillo, ficou decidida a criação de uma comissão, acompanhada pela Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), para analisar a questão. O tucano se comprometeu a colocar uma equipe em cada trecho dentro de Goiás
Sobre a entrega da obra, Marconi disse que o comprometimento pessoal da presidente Dilma faz a diferença. "Ela é extremamente competente, tem grande conhecimento técnico é meticulosa", diz a nota.
A Norte-Sul, de acordo com o Ministerio dos Transportes, terá 2.255 quilômetros de extensão entre Açailândia e Estrela D'Oeste, passando pelos estados de Tocantins, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O custo previsto é de R$ 7,258 bilhões. Atualmente, ainda segundo a pasta dos Transportes, a obra emprega 5.130 trabalhadores. Dilma definiu a ferrovia como “estratégica” para o país. "É como se fosse a coluna vertebral do Brasil que nós queremos”, disse a presidente.
Edição: anapolisGOnews
"Pretendemos até 2014 estar com ela [a ferrovia] funcionando com locomotivas e trens transportando cargas e pessoas de Estrela d'Oeste até lá em cima, em Açailândia", disse Dilma durante entrevista coletiva. Fez questão de frisar que não tratava de uma visita política, mas sim de trabalho.
A obra da Norte-Sul se arrasta há 24 anos. O projeto, iniciado em 1987 no governo do então presidente José Sarney (PMDB), foi retomado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e teve a conclusão adiada por diversas vezes.
Participaram da reunião os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos (PSDB); os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior; além do novo presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias - empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes - José Castello Branco.
Dilma Rousseff ao lado do ministro Paulo Passos
e do governador Marconi Perillo, em
Goianira (Foto: Gabriela Lima / G1)
Goianira (Foto: Gabriela Lima / G1)
No evento, a presidente tratou ponto a ponto do que falta para a conclusão da parte chamada de tramo central, que vai de Palmas (TO) a Ouro Verde (GO) e inclui o ramal Anápolis, com extensão de 802 quilômetros. Também tratou dos cinco trechos do tramo sul, que liga Ouro Verde a Estrela D'Oeste (SP), com 681 quilômetros.
Entre os problemas detectados durante a reunião estão as desapropriações. De acordo com a assessoria do governador Marconi Perillo, ficou decidida a criação de uma comissão, acompanhada pela Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), para analisar a questão. O tucano se comprometeu a colocar uma equipe em cada trecho dentro de Goiás
Sobre a entrega da obra, Marconi disse que o comprometimento pessoal da presidente Dilma faz a diferença. "Ela é extremamente competente, tem grande conhecimento técnico é meticulosa", diz a nota.
A Norte-Sul, de acordo com o Ministerio dos Transportes, terá 2.255 quilômetros de extensão entre Açailândia e Estrela D'Oeste, passando pelos estados de Tocantins, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O custo previsto é de R$ 7,258 bilhões. Atualmente, ainda segundo a pasta dos Transportes, a obra emprega 5.130 trabalhadores. Dilma definiu a ferrovia como “estratégica” para o país. "É como se fosse a coluna vertebral do Brasil que nós queremos”, disse a presidente.
Edição: anapolisGOnews
Nenhum comentário:
Postar um comentário