Um dia após operação da PF, caça- níqueis continuam expostos em GO
Máquinas podem ser vistas espalhadas no centro e na periferia de Anápolis.
Pelo menos 37 agentes de segurança pública estão os entre suspeitos.
Mesmo após a megaoperação da Polícia Federal para combater a exploração de jogos de azar, máquinas caça-níqueis são visíveis em bares de Anápolis. Os equipamentos eletrônicos estão espalhados no centro e na periferia da cidade, a maioria em bares, mas podem ser encontradas até em borracharias e lojas de produtos agropecuários.
Durante a operação Monte Carlo, a Polícia Federal apreendeu 200 máquinas em Goiás e apreendeu R$ 180 mil na casa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele é apontado pela PF como o chefe do esquema de exploração ilegal de jogos de azar.
A PF de Goiás confirma a prisão de 28 pessoas: 19 estão em Brasília, 9 em Goiás, 1 no Espírito Santo, 1 no Rio de Janeiro e 1 no Tocantins. Até agora, há apenas dois nomes confirmados, o de Carlinhos Cachoeira e o do ex-presidente da Câmara Municipal Wladmir Garcez.
A Operação Monte Carlo impactou a segurança pública de Goiás, com a suspeita do envolvimento de 37 agentes de segurança: oito delegados - dois da Polícia Federal e outros seis da Polícia Civil de Goiás, além de três tenentes-coronéis, um major, um capitão, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da PM goiana.
Dos seis delegados da Polícia Civil, três deles seriam do Entorno do Distrito Federal e trabalhariam nas delegacias de Luziânia (Jardim Ingá), Valparaíso e Águas Lindas. Ao todo, 80 pessoas são suspeitas de envolvimento no esquema.
Informado de ter o nome na lista dos suspeitos de integrar a máfia dos caça-níqueis, o comandante de policiamento da capital, coronel Sérgio Katayama, entregou o cargo na tarde de quarta-feira (29). Em entrevista ao G1, Katayama negou envolvimento no esquema. "Eu não nada a temer", assegurou.
Apesar das prisões, a Secretaria Estadual de Segurança Pública divulgou, em nota, que não vai se manifestar sobre a operação. O motivo, segundo a assessoria de imprensa do órgão, é o fato da investigação correr em segredo de justiça.
Ediçao: anapolisGOnews
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