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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Mesmo com o fim das festas de fim de ano, SAMU vai permanecer em alerta
O SAMU registrou em Anápolis, no período entre 25 de dezembro último e 1º de janeiro, um aumento de 50% nos números de ocorrências e ligações. Os atendimentos envolveram, principalmente, traumas e problemas respiratórios, ferimentos por arma de fogo e arma branca em decorrência do abuso no consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas.
Apesar da passagem das festas, as equipes vão se manter em alerta durante todo o período de férias já que, nesta época do ano, muita gente se desloca em busca de diversão para locais onde há clubes, lagos, rios e trilhas. “Neste período acontecem mais acidentes”, observa o diretor do órgão, Sérgio Marques. Outro fator, diz ele, é o aumento de número de veículos nas estradas ligadas a Anápolis o que, por consequência, eleva a quantidade de acidentes. O SAMU de Anápolis atende a regiões turísticas como Pirenópolis, Corumbá  e Abadiânia (Corumbá IV), além de vários outros municípios próximos.

Apesar do esforço desenvolvido pela equipe do SAMU de Anápolis para salvar vidas, muitas vezes, parte da população não compreende a seriedade desse trabalho. Para o diretor do SAMU, algumas pessoas não entendem que o serviço existe para ser acionado em casos de urgência e/ou emergência. Muitos pedidos nas ligações, segundo o protocolo de urgência e emergência, não podem ser realizados. “A prioridade do socorro é para as ocorrências graves como problemas cardíacos; traumas, tanto acidente de veículos como moto; e urgências clínicas como problemas respiratórios”, apontou Sérgio Marques.
Outro problema muito frequente são os trotes. Em 2011, quase duas mil ligações eram falsas. Dentre estas, o SAMU enviou uma equipe 349 vezes. Ou seja, uma “brincadeira” sem graça que causa desperdício de tempo e trabalho, podendo, também, custar a vida de alguém que realmente necessite de atendimento.

O trânsito, também, é um grande obstáculo para o SAMU. Quando uma ambulância passa com a sirene ligada, o sinal é claro: os condutores dos demais veículos  devem abrir passagem, mas, nem sempre, isso acontece. Sérgio Marques conta que alguns motoristas temem as multas se infringirem as leis de trânsito para dar passagens para as ambulâncias. O diretor do SAMU explica, também, que nestes casos a multa sempre é retirada. No sistema do SAMU estão arquivados todos os horários de saídas das ambulâncias e o roteiro de cada uma delas.

O SAMU de Anápolis atua com seis ambulâncias e duas motos, que realizam os primeiros socorros. A equipe é formada por três médicos durante a semana e quatro nos finais de semana;  dois enfermeiros, seis condutores para ambulâncias e dois para as motos. No ano passado foram realizados quase 16 mil atendimentos de ocorrências de pessoas com problemas cardíacos; neurológicos; feridos em acidentes de trânsito, de trabalho e doméstico, dentre outros.

edição: anapolisGOnews
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