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segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Anápolis tem 506 famílias vivendo em áreas de risco
Monitoramento preliminar feito pelo 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros aponta 506 famílias em Anápolis vivendo em áreas de risco. Ao todo a cidade possui 26 bairros com pontos de alerta. O trabalho dos Bombeiros envolve levantamentos também em outros nove municípios próximos a Anápolis – todo o mapeamento feito em Anápolis é enviado às secretarias municipais de Desenvolvimento Social e de Desenvolvimento Urbano Sustentável e ao Ministério Público.
No ano passado a Defesa Civil fez um levantamento com o apoio da Prefeitura de Anápolis e apontou 467 famílias em áreas de risco, distribuídas em 22 bairros. Segundo o chefe da seção operacional da Defesa Civil, capitão Sebastião Otávio do Nascimento, algumas áreas deixam de ser de risco por providências tomadas pelo poder público, mas outras acabam entrando no mapeamento feito pela corporação.

O capitão revela que trecho da Rua Leopoldo de Bulhões, na região central da cidade, entrou para a lista de áreas de risco esse ano. Oito famílias foram notificadas para deixar o local, que possui uma erosão de grandes proporções com risco de deslizamento.
Outro ponto considerado grave fica na Vila Santa Maria de Nazareth. O risco de transbordamento do Ribeirão das Antas atinge 90 famílias. O local, inclusive, é um dos mais conhecidos casos na cidade. Até recentemente também fazia parte dessa lista de risco eminente de alagamento a Rua Amazílio Lino de Souza, que passou por obras e hoje praticamente não oferece grandes problemas de enchente.

Em Anápolis há um trabalho para dotar a Defesa Civil de estrutura. Em janeiro do ano passado uma conferência foi realizada na cidade para tratar do assunto.
E apesar dos avanços na identificação de áreas sujeitas a riscos ambientais e de grupos sociais vulneráveis, ainda são poucos os investimentos sociais para a solução definitiva do problema. Mesmo com uma política de habitação, a retirada das pessoas que vivem nesses locais é muito lenta, parte por culpa delas próprias, que se recusam a desocupar o imóvel mesmo quando ganham um novo.

Monitoramento, ano a ano
2010
467 famílias em áreas de risco
Pontos em 22 bairros

2011
506 famílias em áreas de risco
Pontos em 26 bairros


edição: anapolisgonews

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