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domingo, 23 de outubro de 2011

Região metropolitana é desafio para governo
Os grandes municípios da região metropolitana de Goiânia representam um problema adicional para ser enfrentado pela coordenação política do governo Marconi Perillo. Anápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia e Trindade são administradas atualmente por gestores filiados a partidos de fora da base do governo.
Cada um desses municípios tem contingente eleitoral, moradores em áreas limítrofes e problemas que se misturam à Capital.
Os atuais prefeitos dessas cidades são candidatos naturais por estarem em primeiro mandato, portanto, em condições de disputarem a reeleição. Em Anápolis, o prefeito Antônio Gomide (PT) já navegou em mares mais mansos. A possível candidatura do secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy (PSDB) pode ser um empecilho para o petista. Gomide é experiente em disputas eleitorais na cidade, tendo sido vereador por vários mandatos e por ter um histórico de combate a prefeitos anteriores que fizeram administrações conturbadas.
 Antes dele, Anápolis teve gestores que foram contestados. Ernani de Paula foi afastado pela Câmara pelo tanto de trapalhadas que fez, inclusive desviar dinheiro do Fundef. O outro foi Pedro Sahium que chegou ao cúmulo de deixar a cidade abandonada e ir com a família para as praias de Natal tirar férias.
Senador Canedo, com 51.439 cidadãos aptos a votar, segundo censo do TRE em 2010, é o município filho mais novo de Goiânia. O prefeito Túlio Sérvio, do PSB, também cerra fileiras no mesmo segmento político que os demais e não se orienta pelo Palácio das Esmeraldas. Sua base política tem interação com a gestão de Paulo Garcia e deverá representar grande alento para sua campanha. O ex-peemedebista Luiz Bittencourt (PTB) deve ser candidato na cidade. Outro alinhado ao governo que planeja disputar a prefeitura é Zélio Cândido (PSDB).
 Trindade, gerida por Ricardo Fortunato, do PMDB é talvez o eleitorado mais sensível para o governo do Estado. Fortunato poderá ter um adversário à altura com peso eleitoral, recursos para a campanha e apoio do governo: Jânio Darrot, ex-secretário de Perillo e deputado estadual muito bem votado em 2010 pelo PSDB.  A cidade tem cadastrados 69.847 eleitores.
 Um problema adicional para Fortunato e Darrot é a deputada federal Flávia Morais, do PDT. Com uma votação respeitável em 2010, ela tem a simpatia de grande parte da população e pesquisas recentes revelam que seu patrimônio político na cidade permanece forte, mesmo depois de dois mandatos de seu marido, George Morais. Se Flávia for candidata poderá ajudar muitíssimo Paulo Garcia pedindo votos em bairros que se misturam na fronteira dos dois municípios. Aliás, o marido de Flávia é secretário de Paulo Garcia. Se ela não for candidata seu peso decidirá a favor de quem seu apoio recair.
 Aparecida de Goiânia, com seu expressivo número de 251.290 eleitores é outro problema adicional para o governo e poderá representar grande alento para o petista Paulo Garcia. A cidade é administrada pelo experiente peemedebista Maguito Vilela, candidato à reeleição e fortalecido por todos os lados, inclusive com a base da presidenta Dilma Rousseff em Goiás.
 A única exceção para Aparecida é o deputado estadual Ademir Menezes (PSD), muito querido da população e que tem em mãos pesquisas quentinhas mostrando que tem grandes chances de retomar a hegemonia administrativa da cidade. Basta ser candidato a prefeito.


fonte: DM
edição: anapolisgonews
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