Inicialmente, a paralisação estava marcada para começar no último dia 9, mas o Sindepol decidiu pelo adiamento, por causa do acidente aéreo ocorrido no dia anterior. Cinco delegados, dois peritos e o principal suspeito da chacina de Doverlândia morreram na queda do helicóptero da Polícia Civil, quando voltavam da segunda parte da reconstituição das mortes de sete pessoas, no dia 28 de abril.
Conforme o movimento grevista, todas as delegacias do estado estão com as atividades paralisadas. A exceção são as delegacias regionais que funcionarão com 50% da capacidade, para que a greve seja considerada legal. Em todo o estado, existem 14 delegacias especializadas. Nas festas como a Exposição Agropecuária de Goiás, em Goiânia, e a Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, também não haverá funcionamento especial de delegacias.
O presidente do sindicato, Wilson Luiz Vieira, explicou que a greve foi uma maneira de reivindicar a incorporação de um bônus de 20% para a categoria, prevista para o ano de 2015. “Nós estamos há sete anos sem negociação. Os delegados fizeram, então, uma negociação com o governo, que excluiu o ponto que é considerado o mais importante pela categoria [bônus de 20%]. Então, nós entendemos que foi um desrespeito e uma quebra de confiança e nós não vimos outra saída se não a paralisação”, argumenta.
O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), João furtado, informou que as propostas estão sendo cuidadosamente analisadas. “A cada proposta feita, nós fazemos uma simulação de impacto financeiro, nas contas do Estado. Estamos analisando com muita responsabilidade e as negociações já estão bem avançadas. Eu tenho a expectativa de que até o final do dia nós possamos concluir as negociações a ter a greve suspensa”, afirma.
com informações da tv anhanguera
edição: anapolisGOnews
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