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domingo, 8 de abril de 2012

BHG tem Santos e Anápolis em expansão para 40 cidades

A empresa, cujo foco é o turismo de negócios, fez aquisições de R$ 330 milhões em 2011. Agora ela quer aproveitar o agronegócio, o petróleo e a criação de indústrias



São Paulo - A BHG SA - Brazil Hospitality Group, braço hoteleiro da GP Investments Ltd., busca aquisições em Santos, no litoral paulista, e em Anápolis, Goiás. O objetivo é aproveitar a expansão do agronegócio, da produção de petróleo e a criação de polos industriais, disse o presidente da BHG, Pieter Vader.
A empresa, cujo foco é o turismo de negócios, fez aquisições no valor de R$ 330 milhões em 2011, segundo Vader, que não abre quanto pretende investir em operações similares este ano. Para fazer “grandes aquisições” neste ano, seria necessário emitir dívida, se associar a outros investidores, fazer incorporações com ações ou emiti-las, disse ele.
A BHG tem como meta chegar a 12.000 quartos até 2014, por meio de aquisições e parcerias com construtoras para levantar novos hotéis, segundo o executivo. Atualmente, 10.800 já estão contratados, sendo que 8.500 já estão em funcionamento, segundo Pieter Vader.
As ações da BHG acumulam alta de 41 por cento no ano, enquanto o Ibovespa sobe 14 por cento. No ano passado, os papéis caíram 23 por cento, enquanto o principal indicador da bolsa brasileira perdeu 18 por cento. De cinco analistas de bancos, corretoras e consultorias que acompanham a empresa, quatro têm recomendação de compra ou equivalente, e apenas uma tem avaliação neutra, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Rio Palace
A BHG tem exclusividade das marcas de hotéis Golden Tulip, Royal Tulip e Tulip Inn na América do Sul, rede que inclui o antigo Hotel Intercontinental, hoje Royal Tulip Rio de Janeiro, no bairro de São Conrado, adquirido pela BHG no fim de 2010. Em agosto, anunciou a compra do Hotel Rio Palace, em Copacabana, e trava na Justiça uma disputa pelo prédio com a Accor SA, que aluga com a marca Sofitel o imóvel da Veplan Hotéis e Turismo SA, em recuperação judicial.
A rede francesa alega ter direito de preferência na aquisição, por já ser inquilina do imóvel desde 1996, com um contrato de 25 anos, disse Marcelo Carpenter, sócio do Escritório de Advocacia Sergio Bermudes, que representa a Accor, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro ontem. Em dezembro, a Accor obteve vitória em primeira instância, decisão da qual a BHG teria recorrido e agora aguarda novo julgamento pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Tanto Accor quanto BHG dizem ter depositado judicialmente o valor da venda, de R$ 184 milhões. Procurado, o dono da Veplan, José Carlos Mello Ourivio, não quis comentar o assunto.

Edição: anapolisGOnews
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