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quinta-feira, 12 de abril de 2012


Calçadas com obstáculos são comuns em Anápolis
A cada dia se torna mais difícil o trânsito nas calçadas de Anápolis. Os obstáculos se acumulam e exige do pedestre agilidade para superar as barreiras. Esses problemas não são “privilégios” dos bairros mais afastados, mas também se acumulam no centro da cidade, local de maior fluxo de pessoas.
Para circular a pé pela região central é necessário muito mais do que resistência física. É preciso muita paciência e atenção para evitar acidentes. São inúmeros buracos que se aglomeram em calçadas, desníveis, degraus, pisos inadequados, ausência de rampas de acesso, raízes de árvores, pedras, entulhos, lixo e falhas de projeto. Estas são as principais dificuldades que podem ser verificadas em apenas alguns minutos de caminhada.

Outra situação que chama bastante a atenção é na Avenida José Lourenço Dias, também na região central. Nas proximidades do Ginásio Internacional Newton de Faria, o calçamento já quase não existe. O espaço reservado para o trânsito de pedestre foi ocupado por troncos de árvores, que também destruiu parte do piso, deixando pedaços de pedras soltas pelo passeio.

De acordo com dados da Gerência de Posturas, de janeiro até o dia o último dia 9 de abril, foram registradas 102 ocorrências ligadas à obstrução de passeio público. Essas queixas feitas pela população envolvem questões como a falta de manutenção das calçadas e também a colocação de objetos que impeçam a mobilidade nos passeios.

Um projeto patrocinado e doado à Anápolis pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), instituição sem fins lucrativos que atua em pesquisas tecnológicas na área da construção civil, visa eliminar os problemas identificados nas calçadas. O projeto de acessibilidade para a Praça Bom Jesus e para o quadrilátero central surgiu há quatro anos em um encontro promovido pelo Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Anápolis (Sicma).
Na ocasião foi firmada uma parceria com a ABCP, promovendo um curso de alvenaria estrutural. Depois de várias conversas e encontros, ficou acertado o projeto de acessibilidade. O responsável pelo projeto é o arquiteto e urbanista renomado Guilherme Takeda.

O projeto, encabeçado pela Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), também conta com a elaboração de um guia prático para a construção de calçadas, lançado no ano passado, que funciona como uma espécie de cartilha com orientações básicas sobre como construir uma calçada que permita o fluxo de pedestres sem, no entanto, gastar mais por isso.


fonte: marcos aurélio silva
edição: anapolisGOnews
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