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domingo, 29 de abril de 2012


Campanha quer ajudar trabalhadores que tiveram aposentadoria negada
Funcionários públicos de Anápolis estão promovendo uma campanha para arrecadar fundos a dois trabalhadores que, mesmo com laudos médicos para conseguir a aposentadoria por invalidez, não conseguem o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo eles, essa é única forma de ajudar o eletricista Eraldo Miranda, que foi vítima de uma descarga elétrica no braço e a empregada doméstica Maria Cândida de Moraes, que está com câncer na laringe e impossibilitada de andar, falar e ouvir.
“Nós estamos angariando recursos financeiros, que é única forma de minimizar o sofrimento dessas pessoas neste momento”, acredita o servidor público Robson Torres. A atual situação dos dois trabalhadores também causou indignação entre outros funcionários do município. “Esse caso é um absurdo muito grande. Os peritos do INSS deveriam rever os critérios de avaliação dessas aposentadorias. Situação idêntica a essa não pode ocorrer novamente”, declara David Lopes Camargo Júnior.

A TV Anhanguera mostrou na quinta-feira (26) as dificuldades que Eraldo Miranda e Maria Cândido de Moraes têm enfrentado diariamente. A empregada doméstica de 59 anos não consegue a aposentadoria por invalidez, mesmo com um diagnóstico de câncer na laringe, o que a impossibilita de andar, falar e ouvir. O INSS cortou o benefício após seis meses.

Já o eletricista Eraldo Miranda há aproximadamente cinco anos tenta realizar a aposentadoria. Após ser vítima de uma descarga elétrica de mais 380 watts no braço, ele teve de colocar uma platina no membro e, com isso, afirma não ter condições de trabalhar. Além disso, o eletricista foi diagnosticado com depressão, o que segundo um laudo psiquiátrico, ele não está apto para voltar à rotina de serviço.
De acordo com o advogado Rafael Jaime, os dois casos podem ser revistos diretamente no Instituto Nacional do Seguro Social ou através de recursos judiciários. “A partir do momento que for indeferido o benefício, a pessoa pode optar por recorrer administrativamente ou, por ter havido algum tipo lesão, ela pode procurar diretamente a Justiça Federal”, explica o advogado.


com informações da tv anhanguera
edição: anapolisGOnews
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