Teuto contraria índice estadual de produção

Enquanto Goiás obteve taxas negativas de produção, indústria farmacêutica cresceu 17% no primeiro trimestre de 2012 .
Anápolis - De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice regional de produção industrial de Goiás caiu 3,9% na transição de janeiro para fevereiro. Dos 14 locais pesquisados pelo instituto, apenas metade obteve índices positivos. O Laboratório Teuto, por sua vez, contrariou a tendência do estado, crescendo 3,4% no mesmo período.
No acumulado do trimestre (janeiro, fevereiro e março) a companhia observou um crescimento 17% superior ao mesmo período de 2011. A expectativa é dobrar a produção - atualmente, são produzidas 30 milhões de unidades por mês - até 2013, por meio da expansão da planta fabril e do investimento em tecnologia.
No ano passado, o Teuto registrou crescimento de cerca 40% nas vendas, em relação ao ano anterior. Os investimentos ultrapassaram os 40 milhões de reais e para 2012, serão mais 40 milhões. "A produção da empresa, em unidades, aumentou 3,4% de janeiro para fevereiro. Esses índices são reflexo dos investimentos e expansões", analisa a coordenadora de controladoria Elizamar Costa.
Ainda segundo do IBGE, o Pará, obteve o crescimento mais acentuado do período (6,2%), eliminando parte da queda de 13,3% verificada em janeiro. Além disso, apenas Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3,0%), Ceará (2,5%) e São Paulo (1,5%), obtiveram taxas superiores ao índice nacional (1,3%). Enquanto os estados do Paraná (-7,7%), Goiás (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-3,5%) apresentaram as piores taxas.
Teuto-O Laboratório Teuto, que neste ano completa 65 anos, pioneiro na produção de medicamentos genéricos no Brasil, hoje é modelo para a indústria farmacêutica nacional. Instalado em uma área total de um milhão de metros quadrados, com 105 mil metros quadrados de área construída - a indústria tem o maior complexo farmacêutico da América Latina e possui mais de 500 apresentações de medicamentos, entre genéricos, genéricos de marcas (similares), MIP, linha hospitalar, fitoterápicos, suplementos alimentares e cosméticos. No final de 2010, a empresa teve 40% de suas ações adquiridas pela norte-americana Pfizer.


Edição: anapolisGOnews